domingo, 7 de abril de 2013

NOSSA PESQUISA NA ÍNTEGRA SOBRE AUTONOMIA DOS ALUNOS NA EAD


A AUTONOMIA DOS ALUNOS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
 
Alcidélia Luzia
Josaias Barbosa
Joselma Vieira
Milena Mayara
Simone Fidelis
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo principal  compreender o que é autonomia e como ela se dá no processo de aprendizagem dos alunos de EAD. Para tanto aplicamos um questionário com alunos cursando o terceiro período em Pedagogia numa instituição de nível superior da Rede Privada do Recife.  Os resultados apontaram que os alunos compreendem que autonomia é ter liberdade para ir em busca do conhecimento na hora e local desejado, porém assumem que, mesmo com essa liberdade, precisam ter comprometimento para com a instituição, responsabilidade, persistência e determinação para a realização das atividades propostas.


Palavras-chave: Autonomia, Aprendizagem, Liberdade, Comprometimento.

INTRODUÇÃO
Com relação a educação à distância não está claro se a mesma é ou não uma modalidade de ensino, haja vista que existe autores que mencionam a mesma como uma modalidade e outros não a classificam dessa forma. O que podemos perceber é a similaridade quanto aos seus conceitos em que a EAD se caracterizapelo ato de disponibilizar ao aluno espaço e tempo, definidos por ele próprio, mas dentro de limites pré-estabelecidos pelo professor. O aluno não faz o que quer sem ter um norteamento, sem prazos ou critérios a serem seguidos. Dentro dessa visão está a ideia de autonomia dos alunos de EAD: o que é tal autonomia e como se procede tal conceito nos alunos de educação à distância? Os conteúdos, a carga horária, o controle das atividades e os objetivos, não estão incluídos neste processo de flexibilizar o ensino pois ele são “estabelecidos” pela instituição. A autonomia, nesse caso, pode ser entendida como uma forma de possibilitar ao aluno a construção do conhecimento e da cidadania, individual e coletivamente.
A EAD tem uma proposta de aprendizagem independente, fazendo com que o aluno seja capaz de aprender de forma flexível, respeitando sua autonomia no que tange ao espaço, tempo, ritmo, estilo e método de aprender, tornando-se consciente de suas capacidades e possibilidades para sua autoformação. Isso lhe confere vantagens pela possibilidade de compatibilização de horários (família, estudo, lazer, trabalho).
Alguém é autônomo quando manifesta um comportamento independente, é autônomo porque é capaz de viver em função de princípios próprios. Porém, quando falamos da autonomia na EAD, precisamos lembrar que nos referimos a uma característica que deve ser a marca do discente nessa modalidade de educação. Por outro lado, mesmo o aluno mais indisciplinado, pode julgar estar sendo autônomo e exigir que sua autonomia seja respeitada, o que nos leva a pensar que ser autônomo em EAD não significa necessariamente ser disciplinado.
Nosso interesse pelo tema deu-se a partir de discussões realizadas em sala de aula e também por acreditarmos que este assunto é de fundamental importância para o desenvolvimento dos alunos em EAD. Durante as pesquisas que fizemos foram surgindo alguns questionamentos que nos levaram à construção deste trabalho: O que significa a autonomia do aluno de EAD fundamentada na flexibilidade do tempo e do espaço? Quais as atitudes necessárias para que o aluno alcance sua autonomia? De que forma acontece a autonomia dos alunos de EAD? Como os recursos atuais disponíveis para a EAD podem contribuir para o desenvolvimento de relações de cooperação que possibilitem o desenvolvimento da autonomia dos aprendentes?
Em decorrência do nosso interesse na área escolhida, tivemos como objetivo central na realização desta pesquisa compreender o que é autonomia e como ela se dá no processo de aprendizagem dos alunos de EAD. Para isso procuramos investigar o que pensam alunos da educação à distância sobre o tema. Ao final de nosso trabalho tecemos algumas considerações sobre a autonomia mediante os dados que levantamos durante a pesquisa.

BASE TEÓRICA
Na Educação a Distância a autonomia do aluno remete a liberdade e independência na forma de aprendizagem. O educando precisa definir quando dedicará maior tempo ao estudo, onde o fará, qual o ritmo seguirá e quanto tempo será destinado a essa prática. Os meios oferecidos o apoiarão nessa tarefa, mas ela não acontecerá sem a sua participação ativa. No Brasil as ofertas dos cursos à distância tem sido crescente, sejam nos cursos de línguas, graduação, cursos de formação de professores, mestrados e até mesmo no ensino médio. Consequentemente há uma maior visibilidade nas pesquisas educacionais para essa “modalidade”, que busca centralizar suas discussões para o conceito de autonomia para desta forma, promover a autonomia aos alunos/as. Variáveis contribuem para o sucesso da disseminação desse pilar educacional na EAD em que uma delas é a autonomia do aluno/a. Porém os/as alunos/as que buscam essa modalidade de ensino demonstram não terem preparo para enfrentar os desafios exigidos dos cursos à distância, que por sua vez gera a evasão destes cursos. É importante destacar que os mesmos desafios enfrentados por alunos/as da EAD, são os mesmos enfrentados por alunos/as da Educação Presencial, pois autonomia é algo muitas vezes negligenciado e que em contrapartida alunos de EAD vem do sistema educacional presencial. A autonomia deveria ser uma característica do processo educativo do ser como todo. Lembrando que o sentido de Educação é aprender independe de qualquer vinculo com instituições, já o sentido de ensino tem a ver com os métodos dos professores. Sobre essa perspectiva de Ensino, busca-se a qualidade do ensino e cujo/a professor/a deve conduzir o/a aluno/a na sua atividade de aprendizagem. Desta forma o papel do professor/a é o de proporcionar um ambiente que favoreça o desenvolvimento de cada um por meio da liberdade/autonomia. Autonomia não é um conceito pedagógico da EAD, isto é, autonomia não está relacionada ao aspecto a estrutura física de ambiente cujos personagens se encontram, como por exemplo, a sala de aula. E nem de algum manual pedagógico. Autonomia é compreendido como o poder de determinar a si próprio a lei. “Etimologicamente autonomia é a condição de uma pessoa ou de uma coletividade cultural, que determina ela mesma a lei à qual se submete” (LALANDE, 1999). Kant trabalha esse conceito afirmando que “autonomia é a capacidade que a razão tem de pensar a si próprio e de se atribuir regras e leis.” Desta forma, autonomia é muito mais do que um projeto pedagógico. Autonomia aqui abrange o campo vida das pessoas. Autonomia associa-se a educação no compreender do que seja o esclarecimento – “linha filosófica caracterizada pelo empenho de estender a crítica e o guia da razão em todos os campos da experiência humana” (ABBAGMANO, pág. 509, 1962). Kant, traz o esclarecimento como o entendimento que os humanos têm dos seus atos, isto é, escolher qual direção tomar e arcar com as consequências.
Desta forma, devemos tomar cuidado para não resumir a autonomia do/a aluno/a na EAD, no processo de organização e auto gerenciamento na aprendizagem, como por exemplo, a capacidade de cumprir as tarefas direcionas em tempo determinados, comparecer nos chats e fóruns dos ambientes virtuais. Pois como foi dito autonomia abrange além de um auto gerenciamento, mas também são ações que contribua para a promoção de conhecimentos construídos através de espaço livres.
As fases da civilização são marcadas por mudanças sociais, culturais e tecnológicas. Estamos vivendo em uma cultura digitalizada e globalizada. Com isso o campo da educação utilizou o mundo digital como uma estratégia de ensino, gerando uma educação que potencialize e garanta o aprendizado de uma forma autônoma, atendendo, assim, as necessidades particulares de indivíduos.
Segundo Piaget (1962, p.16) “(...) autonomia é um procedimento de educação social que tende, como os demais, a ensinar os indivíduos a sair do seu egocentrismo para colaborar entre si e submeter-se às regras comuns”. Graças ao uso da razão, o sujeito pode, ele mesmo, liberar-se do que a tradição procura impor às diversas consciências. O indivíduo, assim, é capaz, de poder se opor à autoridade, seja ela de qualquer natureza. A autonomia provoca trocas, participação dos sujeitos em operações.
As ferramentas de aprendizagem fornecem aos participantes uma situação de igualdade, na perspectiva de que não existem fatores de coação, como a presença física de um professor que escolhe quem vai falar, quando vai falar e aprova ou desaprova o que foi dito, o que pode constituir-se em uma das condições de desenvolvimento da autonomia. A internet é um meio fundamental que favorece a aprendizagem no mundo virtual, dando suporte aos cursos de educação a distancia e promovendo uma interação entre os participantes. O aluno socializa seu aprendizado, suas experiências, diálogo, confronto entre a teoria e a prática, formulação de problemas com busca de soluções, isso se os ambientes de aprendizagem colaborativa se relacionar a uma opção metodológica que propicie a participação ativa e construções cognitivas. Nesse sentido, os estudantes precisam está sempre conectado com o mundo virtual, pois isso é determinante para o aprendizado. O avanço nos últimos anos das EAD de ensino tem aumentando consideravelmente o número de vagas para cursos superiores. Mas, cabe destacar que esse tipo de educação não se destina a qualquer tipo de aluno, pois o mesmo deve prover de algumas características, como a autonomia, a autodireção e gerência do próprio aprendizado.
Em meio a isso surge uma preocupação com a aprendizagem desses alunos que na sua grande maioria vêm de uma modalidade de ensino onde não se costuma investir numa postura ativa dos educandos, onde eles são responsáveis pela construção do seu conhecimento e à própria autonomia. Sendo assim, a EAD representa um desafio a mais para os alunos, pois o mesmo deve ser capaz de estudar de forma autônoma sem a presença do professor como facilitador da sua aprendizagem, sendo ele próprio o responsável pelo seu sucesso.
Alguns tutores relatam que grande parte dos alunos que frequentam as tutorias não estudam o material proposto ou quando estudam esse material, esta é feita de modo superficial. E que os mesmos vão às sessões de tutoria esperando encontrar uma sala de aula tradicional, presencial onde o professor explica todo o conteúdo e os alunos assistem às explicações. É possível perceber o choque que esses alunos enfrentam ao ver que a realidade mudou que a tutoria não é uma aula, e que é de responsabilidade dele (do aluno) trazer as questões a serem discutidas e esclarecidas.
No início do curso muitos alunos apresentam dependência dos tutores e do material didático. Onde eles vêem o caderno didático como a única fonte de obter conhecimento, não procurando assim outras fontes de estudo, como as bibliotecas dos pólos ou a plataforma do curso na Web. Mas que, após esse período de adaptação ao decorrer do curso, eles “entram no ritmo” e passam a desenvolver uma postura mais ativa e autônoma no processo de aprendizagem. Os alunos devem adaptar - se ao método de aprender a aprender e estudar sozinhos, e que apesar de ser difícil estabelecer uma disciplina de estudo essas dificuldades são superadas ao longo do curso, quando o aluno finalmente consegue se adequar à metodologia da Educação a Distância. O aluno de EAD deve ser autônomo e desempenhar um papel ativo na construção do seu próprio conhecimento, deve possuir iniciativa,pensamento crítico e ser capaz de gerenciar e monitorar o seu próprio processo de aprendizagem, além de saber organizar o tempo e ter disciplina para o estudo. A autonomia do aluno é uma condição crucial para que aconteça uma aprendizagem eficaz. Uma vez que o mesmo se encontra de certa forma “distante” do professor e da instituição de ensino e tem que assumir uma responsabilidade maior na sua própria aprendizagem tendo que ser capaz de organizar e gerir o tempo de seus estudos além de buscar informação em diferentes fontes.

PRODEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Nossa pesquisa visou compreender o que é autonomia e como ela se dá no processo de aprendizagem dos alunos de EAD. Para tanto utilizamos a abordagem qualitativa. Pois, segundo Ludke (1986, p.12), “A preocupação com o processo é muito maior do que com o produto. O interesse do pesquisador ao estudar um determinado problema é verificar como ele se manifesta nas atividades, nos procedimentos e nas interações cotidianas.”
O local escolhido por nós para a realização da pesquisa de campo foi uma instituição de ensino superior da rede privada, que está presente em 20 estados do Brasil, inclusive Pernambuco, localizada no bairro do Recife. O principal critério para a escolha desta instituição é o fato da mesma oferecer cursos de graduação à distância. Para aprofundarmos nossa pesquisa realizamos um questionário contendo cinco perguntas subjetivas com alunos dessa instituição, que estão cursando o terceiro período do curso de Pedagogia. Esses questionários foram realizados a distância pelo simples fato dos sujeitos residirem em várias localidades do país. Enviamos em torno de 40 mensagens via e-mail e apenas 16 sujeitos aceitaram responder o questionário, porém somente 4 retornaram o e-mail com o questionário respondido.

ANÁLISE DOS RESULTADOS
Os alunos da EAD entrevistados entendem que através da autonomia na EAD eles conseguem administrar melhor tempo, podendo organizar seus estudos de uma melhor forma. São livres para ir à busca do conhecimento na hora e no local que quiserem utilizando estratégias para desenvolver o conhecimento. Porém, assumem que mesmo livres precisam ter comprometimento para com a instituição, responsabilidade, persistência e determinação para as realizações das atividades propostas.
A autonomia acontece na medida em que, conseguem enfrentar os desafios propostos, com isso é um processo gradativo, o aluno vai adquirindo capacidade ultrapassando assim, todos os desafios encontrados no curso. É necessário assim ter experiências e vivencias com participação ativa. O interessante é que para o aluno ser autônomo precisa agir com responsabilidade, contando sempre consigo, pois precisa planejar, de criar metas claras e objetivas com vontade de aprender, construir e reconstruir conhecimentos.
A internet é o principal recurso para o aluno da EAD, pois através dela se fazem pesquisas, dialogam com outras pessoas discutindo assuntos, participam de aulas interativas, de fóruns virtuais, que possibilitam a orientação e interação, a troca de conhecimentos e o feedback esperado pelo alunos. O professor será o mediador desse processo mostrando que o caminho profissional depende do aluno, com isso lança dúvidas e questões motivando-os assim, a serem pesquisadores, críticos, reflexivos e autodidatas. Dessa forma ele fornece autonomia, deixando os alunos mais flexíveis na agregação de conhecimentos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ser autônomo na EaD requer sujeitos que interajam entre si, com cooperação, respeito mútuo e valores compartilhados. Ser autônomo não significa criar suas próprias regras sem respeitar os valores do próximo. Se faz necessário um conjunto de regras, que serão constituídas, coletivamente, em função de objetivos em comum, permeadas pelo respeito mútuo. O aluno, dentro desse processo, passa a se constituir sujeito que produz conhecimentos, pois a EaD é um viés possível na disseminação e construção do conhecimento, pois permite que o aluno assuma responsabilidade sobre seu futuro.
O professor é o mediador desse conhecimento. Estar separado espacial e temporalmente é apenas um detalhe, pois professor e aluno são co-responsáveis no alcance dos objetivos educacionais, objetivando a construção individual e social do conhecimento. A autonomia do aluno é uma condição crucial para que aconteça uma aprendizagem eficaz. Uma vez que o mesmo se encontra de certa forma “distante” do professor e da instituição de ensino e tem que assumir uma responsabilidade maior na sua própria aprendizagem tendo que ser capaz de organizar e gerir o tempo de seus estudos além de buscar informação em diferentes fontes.

Anexo
Questionário
0     1- O que você entende por autonomia do aluno de Educação a Distância?
0     2- De que forma acontece a autonomia dos alunos de EAD?
0    3- Que atitudes você considera importantes para que o aluno de EAD alcance sua autonomia?
0    4- Como os recursos disponíveis para a EAD podem contribuir para o desenvolvimento da autonomia dos alunos?
0   5- De que forma o professor de EAD pode contribuir para a formação de alunos autônomos?

REFERÊNCIAS
BRUM, Susana Mayer; MENDES, Tania Scuro. Construções da autonomia intelectual de alunos de curso normal superior na forma de EAD: um enfoque piagetiano. Anped, Rio de Janeiro. Disponível em: <www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt16/gt1667int.rtf> Acesso em: 10. fev. 2012
FARIA, Adriano Antonio. A importância da disciplina e da autonomia para alunos em cursos de EAD. SIEduca, Cachoeira do Sul. Disponível em: <http://sieduca.com.br/2009/admin/upload/102.doc> Acesso em: 15.fev.2012
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Maria E. D. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. 4. ed.São Paulo: EPU, 1986.
RABELLO, Cíntia Regina Lacerda; PEIXOTO, Maurício Abreu Pinto. Aprendizagem na educação a distância – dificuldades dos discentes na licenciatura em ciências biológicas na modalidade semipresencial. Abed, Brasília. Disponível em: <http://www.abed.org.br/seminario2006/pdf/tc052.pdf> Acesso em: 16. fev. 2012
OLIVEIRA, José Renato Gomes de; NUNES, Maira Motta. Sobre a autonomia do estudante na educação a distância. 5º CONAHPA, Pelotas. Disponível em : <http://wright.ava.ufsc.br/~alice/conahpa/anais/2011/papers/64.pdf> Acesso em: 10.fev. 2012


sábado, 6 de abril de 2013

DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA DO ALUNO.



                        

Na Ead o aluno precisa ser incentivado a desenvolver sua autonomia para garantir a efetivação de sua aprendizagem, já que não dispõe do acompanhamento docente presencial  para realizar seus estudos. A construção do material didático, a estruturação das salas de aula virtuais , a escolha e utilização dos artefatos disponibilizados nos ambientes virtuais de aprendizagem constituem medidas de bom desenvolvimento de uma disciplina, ajudando a estimular a atitude autônoma e pesquisadora dos educandos. O aluno desta modalidade de ensino precisa ter a clareza de que deve dirigir seu processo de aprendizagem desenvolvendo suas capacidades de articulação, disciplina, investigação e construção do conhecimento a partir dos conteúdos apresentados e das ferramentas de pesquisa à sua disposição.Vale ressaltar que os alunos que buscam este tipo de ensino, é grande parte composta por adultos trabalhadores que não tem tempo de frequentar cursos presenciais. Portanto, o aluno autônomo necessita de motivação e autoconfiança para que possam vencer as dificuldades que venham a existir.


Referências:  




sexta-feira, 5 de abril de 2013

SER UM ALUNO DE EAD É...





O Vídeo acima relata um pouco sobre o que é ser um aluno de Ead, colocando em ênfase o comprometimento que eles devem assumir para desenvolver a sua aprendizagem desempenhando um papel ativo na construção do seu próprio conhecimento tornando assim, um ser autônomo   


Referência:
https://www.youtube.com/watch?v=fVmf2PYWwd0



quinta-feira, 4 de abril de 2013

A internet é um meio fundamental que favorece a aprendizagem no mundo virtual, dando suporte aos cursos de educação a distancia e promovendo uma interação entre os participantes. O aluno socializa seu aprendizado, suas experiências, diálogo, confronto entre a teoria e a prática, formulação de problemas com busca de soluções, isso se os ambientes de aprendizagem colaborativa se relacionar a uma opção metodológica que propicie a participação ativa e construções cognitivas. Nesse sentido, os estudantes precisam está sempre conectado com o mundo virtual, pois isso é determinante para o aprendizado. 




Referência:


CONSTRUÇÕES DA AUTONOMIA INTELECTUAL
DE ALUNOS DE CURSO NORMAL SUPERIOR NA FORMA DE EaD:
UM ENFOQUE PIAGETIANO
BRUM, Susana Mayer – CNEC
MENDES, Tania Scuro– ULBRA
GT: Educação e Comunicação / n. 16
Agência Financiadora: Não contou com financiamento.

EaD na Estácio

A Universidade Estácio de Sá foi a instituição que escolhemos como campo de pesquisa para o nosso trabalho sobre autonomia na EaD.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

EAD



De acordo com o Decreto-Lei 2.494/98 define a Educação a Distância como uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados [...] Tendo como propósito estimular o senso crítico, promover o conhecimento, formar cidadãos e possibilitar o acesso à cultura. Dispondo de características como flexibilidade, portabilidade, formação permanente e personalizada, investimento financeiro de baixo custo se comparado a Educação Presencial, estimulando a capacidade de auto – aprendizagem, desta forma, possibilita a formação de alguns hábitos como o planejamento, responsabilidade, gerenciamento do tempo  e locais de estudo. Tais hábitos se encaixam na perspectiva da educação que a temática “autonomia” trás. A  introdução da ideia do(a) aluno (a) como responsável pelo planejamento, pela autodireção e pelo controle da sua própria aprendizagem, basea - se na teoria de Kant, ao tratar autonomia como a possibilidade de o homem se libertar das verdades e leis absolutas. Nessa mesma linha de pensamento, porém um pouco aperfeiçoada, Paulo Freire trás o conceito de autonomia como a capacidade de transformar o conteúdo aprendido, isto é, a capacidade de (re) construir o conteúdo “ensinado”. Desta forma, traduz na conscientização da tomada de responsabilidade de auto - administrar sua aprendizagem. Partindo dessa ideia, a autonomia na educação, pode ser percebida como a construção que cada aprendiz realizou, considerando assim, o cognitivo do indivíduo e que a partir dessa construção de aprendizagem ele tecerá relações com a sociedade, engrenando uma relação de construção e reconstrução de novos conhecimentos. A interação da EAD se desenvolve nos recursos disponíveis, como a mídia didática – em nossas aulas foram disponibilizados como um recurso de discussão da temática do nosso trabalho chat e fórum, observa-se nestas ferramentas um meio de interação que os grupos têm em sua disposição. Dito de outra forma, nosso grupo ficou responsável pela busca de artigos sobre a autonomia do discente em EAD, cada um de nós procurou sobre o tema, criamos pequenos textos que mostram o nosso entendimento sobre o tema e postamos no fórum, desta forma estamos interagindo para assim reconstruir um conceito já concebido. Esse exemplo expõe a autonomia que temos, partindo do conceito o (a) aluno (a) passa por um processo de construção individual, mas ao socializarmos nossas pesquisas realizamos uma interação. Logo, a autonomia do (a) aluno (a) na EAD, não se dá no meio individualizado, mas sim, em um ambiente no qual se tem recursos que possibilita a socialização produzindo desta forma, a interação com pessoas do grupo aos quais tem a “mesma visão”. 


Referência:
Artigos
http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/352010000839.pdf

http://wright.ava.ufsc.br/~alice/conahpa/anais/2011/papers/64.pdf

http://www.cead.ifmg.edu.br/site/downloads/autonomia_em_ead.pdf

https://www.google.com/search?hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=592&q=autonomia&oq=autonomia&gs_l=img.3..0l5j0i24l5.936.2785.0.3013.9.9.0.0.0.0.292.951.4j3j1.8.0...0.0...1ac.1.8.img.1IRdR7li6w8#imgrc=yvDiZZ5PrLMbaM%3A%3Bsbk7fZcdnJeATM%3Bhttp%253A%252F%252Fmeilycass.files.wordpress.com%252F2012%252F07%252Fautonomia.png%3Bhttp%253A%252F%252Fmeilycass.wordpress.com%252Fpage%252F2%252F%3B320%3B300